terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mediunidade de Cura


Resgatai o Universalismo Crístico que existe na Espiritualidade e não vos deixeis levar pelas incompreensões geradas, muitas vezes, pela ausência de conhecimento ou pelo execesso do saber, que esvaziam ou preenchem demasiadamente a casa mental, obnubilando-a.

Quando falardes em mediunidade de cura, deveis alargar os horizontes: das benzedeiras do interior do país aos pretos velhos " incorporados" nas tendas umbandistas; dos curadores com galhos de arruda em humildes choupanas da periferia de vossa cidade às mesas espíritas dos centros tradicionais; dos banhos domésticos de descarrego com ervas maceradas aos templos rosa-cruzes bem situados; das simpatias das vovós analfabetas às diversas decoradas com suntuosidade; das pajelanças dos silvícolas nas matas aos consultórios dos terapeutas holísticos; das rezadeiras choramingonas às lojas teosóficas. 

Todos, onde quer que prepondere o amor, inevitavelmente serão instrumentos, locais e motivos de trabalho dos bons espíritos para a cura dos terrícolas.

Assim procedia o Cristo-Jesus, curando entre o povo, no meio dos ignorantes e dos excluídos das religiões e das crenças estabelecidas de outrora, quando o infinito amor por vós era o elemento principal da amálgama curativa que formava no Plano Astral. 

Espírito libertário, de escol, liberava as consciências, não se preocupando com a procedência de cada personalidade que o procurava; investia contra as intolerâncias dos homens, praticando a mais pura caridade em nome do Pai.

Ramatis